O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade é criado durante a 1ª Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade, por iniciativa do Instituto Ethos para mobilizar o País em prol do alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O Governo Federal, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a sociedade civil se tornaram parceiros do Movimento. O Instituto Ethos assumiu a Secretaria Executiva do MNCS.

Os seminários de divulgação do Prêmio ODM Brasil, iniciativa do Governo Federal, intensificaram esse processo, principalmente, a partir de 2009, em ação conjunta do Movimento, com o SESI Paraná, o PNUD e a Secretaria Geral da Presidência da República (SGPR), resultando na criação de núcleos ODM em todos os estados e no Distrito Federal, com apoio de tecnologia social de mobilização desenvolvida pelo SESI PR.

A ampliação dos núcleos exigiu instrumentos para apoiar o trabalho. Um deles foi o Portal ODM (www.portalodm.com.br), lançado pelo SESI PR em parceria com o PNUD, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a SGPR e o IPEA. Por disponibilizar informações sobre os indicadores do milênio de todos os estados e municípios brasileiros, o Portal permite à sociedade civil e aos governos estaduais e municipais conhecer o nível de alcance dos objetivos de suas localidades e, assim, realizar políticas, planos, programas, projetos e ações capazes de promover a melhoria das condições sociais, econômicas e ambientais da população.

Com o objetivo de fortalecer a rede de Núcleos ODM que se formava, em 2009, foi realizado o primeiro Encontro Nacional, seguido de outros três, em 2012, 2013 e 2014. Foram encontros de planejamento, decisão, compartilhamento de boas práticas e aprendizados.

No encontro mundial da ONU de 2010 identificou-se a necessidade de esforço adicional para melhorar os indicadores estabelecidos. O Brasil, na média, apresentou muito bons resultados; no entanto, uma análise detalhada apontou inúmeras localidades – em todos os estados – que não haviam conseguido acompanhar o mesmo desempenho nacional. Situações como essa se repetiam em outros países. Por isso, a ONU sugeriu levar os ODM aos municípios, o que no Brasil ficou conhecido como municipalização, capitaneada pelo MNCS e seus parceiros. Desse modo, centenas de núcleos regionais e municipais foram implantados em todas as regiões do País, compondo uma rede integrada por organizações sociais, empresarias poder público e pessoas que dedicam esforços para que os ODM sejam alcançados.

O MNCS reviu sua forma de funcionamento, passando a ser coordenado por um Colegiado, assim constituído: Secretaria Executiva Nacional, Secretaria Executiva Nacional Adjunta, Secretaria Nacional de Mobilização, Secretaria Nacional de Mobilização Adjunta, Secretaria Nacional de Comunicação e Articuladores Regionais: Norte I; Norte II; Nordeste I; Nordeste II; Centro-Oeste; Sudeste e Sul.

Instrumento adotado para incentivar e formalizar o compromisso das organizações com o MNCS. Ao final de 2014, mais de 2000 organizações estavam filiadas (governos, empresas, sociedade civil, escolas, universidades), atestando a credibilidade do MNCS e o forte compromisso da sociedade com os ODM.

Contemplando apoio técnico e financeiro para auxiliar na realização de ações de mobilização e municipalização para o alcance dos ODM, sem prejuízo da articulação das parcerias locais.

A exemplo dos Objetivos Globais, o Movimento também acompanhou essa evolução. Como resultado da 3ª Reunião do Colegiado Nacional ficou aprovado o novo nome do MNCS que passa a ser Movimento Nacional ODS Nós Podemos (MNODS), assim como sua nova logomarca.

A Conferência Ethos 360°, realizada pelo Instituto Ethos em São Paulo no dia 22 de setembro, promoveu o diálogo “Dos ODM para os ODS: Resultados e Desafios”. Na oportunidade reconheceu as instituições e atores que contribuíram ativamente em prol do alcance dos ODM. Todos os Núcleos estaduais do Movimento Nós Podemos receberam um troféu.